quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um mundo sem violência!


 

" Um homem foi baleado por uma bala perdida numa favela no RJ" , " Homem Bomba mata 500 pessoas" , " Países testam bombas nucleares". São noticias constantes nos noticiários brasileiros e internacionais, populações se dizimando e guerras civis. Não são noticias como estas que pelo menos eu não gostaria de ler cada vez que abrisse o jornal ou assistisse um telejornal.. Pessoas que matam pela religião, ou também para que seu interesse seja prevalecido, a violência está em todos os lugares, acabando com vidas de inocentes! Até religião se tornou motivo para matar, onde não pode haver um unico consenso que Deus é Deus, não importa o nome que a ele é referido, mas é Deus, e aceitar culturas diferentes é tão difícil! Onde a violência te leva? Para que? É muito mais fácil e AGRADAVEL viver em paz, sem guerras, preconceitos e barbáries. O mundo foi feito para que vivêssemos como irmãos e sem nos auto destruir, compreender! É por esse ideal que eu luto, poder ter noticias menos trágicas onde eu como leitora pudesse ler que as guerras de trafico no rio de janeiro e no Oriente Médio acabaram! Por mais impossivel que pareça, eu acredito num mundo melhor!

O Grito


Não sei o que está acontecendo comigo, diz a paciente para o psiquiatra.

Ela sabe.

Não sei se gosto mesmo da minha namorada, diz um amigo para outro.

Ele sabe.

Não sei se quero continuar com a vida que tenho, pensamos em silêncio.

Sabemos, sim.

Sabemos tudo o que sentimos porque algo dentro de nós grita. Tentamos abafar esse grito com conversas tolas, elucubrações, esoterismo, leituras dinâmicas, namoros virtuais, mas não importa o método que iremos utilizar para procurar uma verdade que se encaixe em nossos planos: será infrutífero. A verdade já está dentro, a verdade se impõe, fala mais alto que nós, ela grita.

Sabemos se amamos ou não alguém, mesmo que esteja escrito que é um amor que não serve, que nos rejeita, um amor que não vai resultar em nada. Costumamos desviar esse amor para outro amor, um amor aceitável, fácil, sereno. Podemos dar todas as provas ao mundo de que não amamos uma pessoa e amamos outra, mas sabemos, lá dentro, quem é que está no controle.

A verdade grita. Provoca febre, salta aos olhos, desenvolve úlceras. Nosso corpo é a casa da verdade, lá de dentro vêm todas as informações que passarão por uma triagem particular: algumas verdades a gente deixa sair, outras a gente aprisiona e finge esquecer. Mas há uma verdade única : ninguém tem dúvida sobre si mesmo.

Podemos passar anos nos dedicando a um emprego sabendo que ele não nos trará recompensa emocional. Podemos conviver com uma pessoa mesmo sabendo que ela não merece confiança. Fazemos essas escolhas por serem as mais sensatas ou práticas, mas nem sempre elas estão de acordo com os gritos de dentro, aquelas vozes que dizem: vá por este caminho, se preferir, mas você nasceu para o caminho oposto. Até mesmo a felicidade, tão propagada, pode ser uma opção contrária ao que intimamente desejamos. Você cumpre o ritual todinho, faz tudo como o esperado, e é feliz, puxa, como é feliz.

E o grito lá dentro: mas você não queria ser feliz, queria viver!

Eu não sei se teria coragem de jogar tudo para o alto.

Sabe.

Eu não sei por que sou assim.

Sabe.